Alexandre Frota perde mandato de vereador em Cotia após ser condenado por difamar Jean Wyllys
Decisão da Câmara de Cotia seguiu determinação judicial e encerra a trajetória política recente do ex-parlamentar
- Por Jovem Pan

A condenação é resultado de uma publicação feita por Frota nas redes sociais em 2017. Na ocasião, ele atribuiu falsamente a Wyllys uma frase sobre pedofilia que o ex-parlamentar jamais disse. O então deputado processou o ex-ator por calúnia e difamação. Frota foi condenado em 2018 a dois anos e 26 dias de detenção, em regime aberto, pena posteriormente substituída por prestação de serviços comunitários.
Após sucessivas derrotas em recursos, o processo transitou em julgado em agosto, tornando a decisão definitiva.“Todos têm direito à própria opinião, mas não aos próprios fatos”, afirmou o advogado de Jean Wyllys, Lucas Mourão, ao comentar o desfecho do caso. A Constituição Federal determina a perda de mandato em casos de condenação criminal transitada em julgado.
Em vídeo publicado neste sábado (4), Frota agradeceu o apoio que disse ter recebido, mas não mencionou a condenação. “Estou bem, está tudo certo. Vamos em frente, vamos passar por esta. Deus me dá forças e saúde para eu caminhar e ajudar outras pessoas”, declarou.
Ex-ator de filmes adultos, Alexandre Frota iniciou a carreira política em 2018, quando foi eleito deputado federal pelo PSL. Expulso do partido no ano seguinte após romper com Jair Bolsonaro, filiou-se ao PSDB e, mais tarde, ao PDT. Em 2024, foi eleito vereador em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Felipe Cerqueira
Centenas de milhares vão às ruas na Europa em protesto contra guerra em Gaza e interceptação da flotilha
Manifestações foram realizadas em cidades da Espanha, Itália, França, Irlanda e Inglaterra; em Londres, polícia prendeu mais de 300 pessoas ato do grupo proibido Ação Palestina
- Por Jovem Pan

Centenas de milhares de pessoas protestaram neste sábado (4) em diversas cidades da Europa, exigindo o fim imediato do conflito na Faixa de Gaza e a libertação dos ativistas detidos a bordo da flotilha humanitária interceptada por Israel enquanto transportava ajuda ao território palestino. Em Roma, manifestantes tomaram as ruas pelo quarto dia consecutivo, com faixas e gritos como “Todos somos palestinos”, “Palestina livre” e “Parem o genocídio”. Os organizadores afirmaram que havia 1 milhão de pessoas, mas a polícia italiana estimou 250 mil participantes.
Em Barcelona, cerca de 70 mil pessoas marcharam pela cidade em clima pacífico, segundo a polícia. Em Dublin, milhares de manifestantes lembraram o que chamaram de “dois anos de genocídio” na Faixa de Gaza. Irlanda e Espanha estão entre os países europeus mais críticos à ofensiva militar israelense, lançada em resposta aos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023. Em Paris, aproximadamente 10 mil pessoas se reuniram. Helene Coron, porta-voz do contingente francês da flotilha Global Sumud, disse à multidão: “Não pararemos nunca!”
Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni criticou os manifestantes por vandalizarem uma estátua de João Paulo II em Roma. “Dizem se manifestar pela paz, mas insultam a memória de um homem que foi um verdadeiro defensor e construtor da paz”, afirmou. Entre os manifestantes, Marta Carranza, aposentada de 65 anos, declarou: “A política de Israel está errada há muitos anos, e temos que ir às ruas”.
Em Madri, a Delegação do Governo registrou 92 mil participantes. O estudante Marcos Pagadizabal, de 19 anos, afirmou: “Somos nós, aqueles cujas vidas não correm risco, que temos que lutar por aqueles que estão realmente sofrendo”. Segundo o chanceler espanhol José Manuel Albares, cerca de 50 espanhóis estão entre os integrantes da flotilha detidos em Israel. Organizações que apoiam os atitvistas classificaram a ação israelense como ilegal, destacando que os barcos navegavam em águas internacionais. Em Barcelona, o professor Jordi Bas disse: “É a única coisa que pode dar à população palestina um pouco de ânimo, ver que o mundo inteiro se mobiliza em solidariedade”.
Na Irlanda, os manifestantes pediram sanções contra Israel e a participação dos palestinos em qualquer plano de cessar-fogo. O médico John-Paul Murphy, de 37 anos, afirmou: “Qualquer plano elaborado sem a participação da liderança ou da população afetada deve ser questionado”. Em Londres, a polícia registrou 355 prisões durante uma concentração em apoio ao grupo proibido Ação Palestina. O primeiro-ministro Keir Starmer pediu o cancelamento dos protestos deste fim de semana após um ataque sangrento a uma sinagoga na última quinta-feira.
*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira
Israel nega maus-tratos a Greta Thunberg
Ativistas acusam as forças israelenses de terem agredido e tratado de forma degradante a jovem, que teria sido arrastada pelo chão e forçada a beijar uma bandeira do país
- Por Jovem Pan

O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou neste domingo (5) que os direitos legais dos ativistas da flotilha humanitária Global Sumud, classificada como “a flotilha Hamas-Sumud”, “são plenamente respeitados”, depois que vários deles denunciaram as condições de sua detenção no país e abusos contra a ativista sueca Greta Thunberg.
“As acusações sobre os maus-tratos a Greta Thunberg e outros detidos da flotilha Hamas-Sumud são mentiras descaradas. Todos os direitos legais dos detidos são plenamente respeitados”, afirmou o ministério em um comunicado publicado em sua conta na rede social X.
A pasta acrescentou que “a própria Greta e outros detidos se recusaram a acelerar sua deportação e insistiram em prolongar sua estadia sob custódia”, e ressaltou que a ativista sueca “não apresentou nenhuma queixa às autoridades israelenses sobre as acusações absurdas e infundadas, porque nunca ocorreram”.
No sábado, vários ativistas da flotilha Global Sumud deportados para a Turquia denunciaram ter sido mantidos com as mãos amarradas nas costas e sem acesso a água ou alimentos por um período entre 36 e 40 horas. Alguns afirmaram que, diante da falta de líquidos, tentaram beber água do vaso sanitário.
Os ativistas também acusam as forças israelenses de terem agredido e tratado de forma degradante Greta Thunberg, que teria sido arrastada pelo chão e forçada a beijar uma bandeira de Israel.
As embarcações da flotilha, que transportavam ajuda humanitária, foram interceptadas na última quinta e sexta-feira pela Marinha de Israel em águas internacionais, a cerca de 70 milhas náuticas da costa de Gaza, em uma área onde Israel mantém patrulhas navais, embora sem jurisdição legal. As Forças de Defesa de Israel justificaram a operação alegando que as embarcações se dirigiam a “uma zona de combate ativa”.
*Com informações da EFE
São Paulo registra nove casos de intoxicação por metanol
De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, os incidentes ocorreram após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas em bares e restaurantes de Campinas
- Por
Jovem Pan
O governo de São Paulo confirmou, neste sábado (4), a segunda morte por intoxicação causada por metanol. As duas vítimas confirmadas são homens de 46 e 54 anos, moradores da capital paulista. No total, há 14 casos confirmados e outros 148 sob investigação. Entre os casos investigados, há sete mortes que ainda aguardam confirmação laboratorial: quatro em São Paulo (de 36, 45, 50 e 70 anos), duas em São Bernardo do Campo (49 e 58 anos) e uma em Cajuru (26 anos). Todos os óbitos suspeitos são de homens. Ao todo, o estado contabiliza 162 notificações — sendo 14 confirmadas, 148 em análise e 15 descartadas.
Pela manhã, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comunicou 127 notificações de intoxicação por metanol associadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas em todo o país. A maioria das ocorrências foi registrada no estado de São Paulo. Também havia registros em Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás, Paraná, Distrito Federal, Roraima, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Piauí. Os números devem aumentar à medida que novas informações das secretarias estaduais de Saúde forem incluídas.
Diante do aumento das notificações, o Ministério da Saúde anunciou a compra de 12 mil novas ampolas de etanol farmacêutico e 2,5 mil doses de fomepizol, medicamentos usados no tratamento da intoxicação por metanol. A previsão é que os antídotos estejam disponíveis até o fim da próxima semana.
Segundo Padilha, os insumos serão distribuídos a centros de toxicologia e hospitais universitários em todo o país. “Essa ampliação assegura que nenhum paciente fique sem acesso ao tratamento adequado”, afirmou o ministro durante coletiva em Teresina (PI). O ministério explicou que os dois medicamentos — etanol e fomepizol — podem ser aplicados assim que houver suspeita de intoxicação, sem necessidade de aguardar o resultado laboratorial, desde que haja prescrição e acompanhamento médico.
A aquisição do fomepizol foi realizada em parceria com o Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), junto a um fabricante do Japão que mantém estoques nos Estados Unidos. O medicamento será enviado ao Brasil na próxima semana e distribuído conforme a demanda dos estados. “Essa aquisição, feita em tempo recorde, reforça nosso estoque estratégico e amplia as alternativas de tratamento disponíveis”, destacou Padilha.
Ações de vigilância e diagnóstico
Para acelerar as confirmações, o Ministério da Saúde mobilizou a Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Sanitária, com três unidades já operando na análise das amostras: o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), o Laboratório Municipal de São Paulo e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz).
A Anvisa também identificou 604 farmácias de manipulação aptas a produzir etanol farmacêutico em caráter emergencial, garantindo cobertura em todas as capitais do país.
A onda de intoxicações tem sido associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol — substância altamente tóxica que pode causar cegueira e morte mesmo em pequenas quantidades. Autoridades reforçam o alerta para que a população evite o consumo de produtos de origem desconhecida ou sem registro sanitário.
MC Mirella revela que triplicou seus ganhos com produção de conteúdo adulto
Cantora revela que faturou alto com contas em plataformas especializadas, enfrentou resistência da família e hoje ostenta carros de luxo e festas milionárias
- Por da Redação
- Por Jovem Pan

A cantora MC Mirella detalhou sua guinada financeira em entrevista ao programa De Frente com Blogueirinha, exibido na última segunda-feira (29). A funkeira contou que, após começar a produzir conteúdo adulto em plataformas como Privacy e OnlyFans, conseguiu multiplicar seus rendimentos em poucos meses. “Estou praticamente há dez anos na carreira artística e, em nove meses, tripliquei todos os meus ganhos”, afirmou, arrancando surpresa da apresentadora. Mirella destacou que a mudança ocorreu após anos de dependência de gravadoras e produtores, quando sua renda era mais limitada.
O início, segundo ela, não foi simples. A artista enfrentou resistência dentro da própria família. “No começo, ninguém da minha família queria falar comigo. Querendo ou não, é um baque. Mas depois entenderam que era uma escolha minha e que não me arrependo”, disse.
A aposta no novo mercado trouxe visibilidade e também polêmicas. Em maio, vídeos íntimos da cantora com o marido, Dynho Alves, vazaram nas redes sociais. O material havia sido publicado originalmente em sua conta na Privacy, onde Mirella lidera o ranking de assinantes há meses. Apesar da repercussão, ela afirma que não houve prejuízos financeiros. “Pelo contrário, atraiu mais gente que ficou curiosa e assinou o canal”, comentou.
O sucesso também abriu espaço para ostentações. Em sua última festa de aniversário, Mirella gastou entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões, com atrações como o rapper Matuê. “Foi cara, mas como eu estava bombando, pensei: acho que mereço uma festa de respeito”, explicou.
Além dos eventos, a funkeira revelou ter investido em carros de luxo — possui um Porsche, uma Mercedes e uma BMW. Ela também contou que reduziu o número de shows para dedicar mais tempo à filha Serena, de quase dois anos. “Show é correria, você está num lugar hoje e em outro amanhã. Eu quis parar um tempo para ficar com ela, mas agora estou voltando”, afirmou.
Durante a entrevista, Blogueirinha chegou a sugerir que Mirella teria faturado cerca de R$ 100 mil já no primeiro mês nas plataformas. A cantora riu e rebateu: “No primeiro mês? Impossível! É muito mais que R$ 100 mil”.
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Milhares de pessoas sofrem com erros de remédios em hospitais e farmácias no Brasil
Especialistas alertam que falhas evitáveis na hora de prescrever e administrar medicamentos colocam pacientes em risco diariamente
- Por Brazil Health
- Por Jovem Pan

A segurança do paciente é um dos grandes desafios da saúde atualmente, e os erros com remédios estão entre as ocorrências mais comuns e preocupantes. A Organização Mundial da Saúde estima que um a cada 20 pacientes sofra algum tipo de problema ligado ao uso incorreto de medicamentos, sendo que quase um quarto desses casos são graves ou podem levar à morte. Além do impacto na vida das pessoas, o custo total desses erros chega a 42 bilhões de dólares ao ano.
Um retrato preocupante ao redor do mundo
Nos Estados Unidos, são mais de 100 mil relatos de erros por ano à agência reguladora local e cerca de 1,3 milhão de pessoas sofrem consequências relacionadas a uso inadequado de remédios. No Reino Unido, o problema ganha proporção ainda maior: são cerca de 237 milhões de falhas por ano, das quais 50 milhões têm alto risco de causar danos graves à saúde. Pesquisas mostram que a maior parte dessas falhas ocorre durante a administração dos remédios (54%), seguida de problemas na hora de receitar (21%) e na dispensação (16%).
Como está a situação no Brasil
A realidade nacional é motivo de alerta. Estudo em hospitais universitários mostra que 30% das doses aplicadas já apresentaram algum tipo de erro, especialmente ligados ao horário, quantidade ou forma de uso. Farmácias em hospitais também têm resultados preocupantes: entre 11,5% e 34% dos remédios entregues apresentaram algum problema. Dados da Anvisa de 2019 mostram que mais da metade dos erros notificados aconteceram durante a aplicação dos remédios, enquanto 22% estavam ligados à receita e 16% à entrega. Além disso, estima-se que até 24 mil mortes por ano sejam causadas por intoxicação ligada a remédios, embora nem todas possam ser atribuídas só a falhas humanas.
Como evitar que esses erros aconteçam
Especialistas destacam que muitas dessas situações poderiam ser prevenidas com mudanças simples, como análise das prescrições por farmacêuticos, protocolos mais detalhados de conferência e uso de sistemas digitais de apoio para tomar decisões. Investir na atualização constante dos profissionais de saúde e o envolvimento dos pacientes — conferindo sempre o nome dos remédios, dosagens e horários — também ajuda a diminuir os riscos.
Mais do que números, os erros com remédios mostram a urgência de valorizar a segurança em todas as etapas dos cuidados de saúde. Encarar o problema de forma transparente e agir para prevenir pode salvar vidas e evitar prejuízos enormes para hospitais e redes de saúde.
Dr. Alfredo Salim – CRM SP 43163 | RQE 132808
Clínica Médica e Head Nacional da Brazil Health